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Uma vida sem rótulos com muita cura




Sempre achei que para escrevermos sobre algo, deveríamos na verdade estarmos muito bem resolvidos naquele assunto, mas é muita pretensão de alguém, achar que sabe muito bem algum assunto nos tempos de hoje, onde a informação é de livre acesso, porém as fontes não são muito confiáveis. O que me faz querer escrever essas páginas foi mais pela necessidade que tive ao passar situações de doença em minha vida e não encontrar um lugar seguro, onde pudesse ler algo que me acalmasse mesmo diante do turbilhão que minha vida foi tomada. De repente, estou bem e de um dia para outro não consigo me apoiar no meu joelho esquerdo, essa base sólida e firme chamada de corpo está em constante interação com nossas mentes e corações e a relação tão íntima que possuem nos colocam em posto de autoconhecimento ainda mais refinado. Hoje em dia como instrutora de atenção plena e especialista em mentes agitada, entendo como a mente agitada pode também agitar nossos corpos e gerar doenças que consoem nossa quietude cotidiana.

 

Para quem tinha uma vida certinha, bem delineada, casada com um servidor público, sem tantos saltos em relação à variação econômica em nossas vidas, mas por outro lado defrontando em estarmos vivenciando num local que gostaríamos foi gerando desprazer e desalento o que fez viver num passado em que morava noutra cidade e tinha outro ritmo de vida, e viver nesse passado, teve um alto custo para mim que não encontrava novamente a felicidade antes facilmente disponível. Viver no passado, me fez viver em recordações de que algo foi bom, mas no momento presente não me encontrava satisfeita minimamente para ter uma boa qualidade de vida.


Coisas da alma, que não bastam boas condições do ambiente e temperatura para que tudo aconteça da melhor forma, vai muito além do que está na nossa superfície e interfere significativamente em nossa psique. Viver no passado me desconectou com o presente e eu treinava em excesso o que me gerou uma doença no joelho, tive excesso de plica sinovial no joelho esquerdo, diagnóstico que demorou anos para ser descoberto, e até que um dia, uma banca de médicos em BH me disseram que eu tinha o joelho de uma senhora de 90 anos e isso me impediria de fazer coisas normais da vida. Para quem gosta de viver a vida intensamente, esse seria o meu fim em vida, mas as sabe, tenho problema com rótulos, eu aceito a realidade apresentada, mas designar que as coisas agora serão de determinada forma é brincar de ser Deus com muito pouca informação. Se eu tivesse lá atrás concordado com esse diagnóstico, não teria voltado a fazer trilhas ou fazer longas caminhadas. E não ser levada por esses pensamentos retirou minhas barreiras e segui sem tantas amarras a minha vida e isso me deu força o bastante para romper os padrões que são existentes somente em nossas mentes.


De onde vem as suas amarras que obstruem usufruir de todo seu potencial? Não me importa quem foi o primeiro a dizer que eu não conseguiria, a informação mais relevante é o que desejo fazer de agora em diante com essa informação, como desejo seguir com a minha vida. Como o cavalo em que se coloca uma venda e ele se limita àquele espaço designado, mas ele sabe que pode muito mais, lá dentro dele, mas muito vezes se reprime num espaço bem menor que não corresponde à própria luz que carrega.


Lembro que um dos momentos que rompi esse acreditar que sou menos, foi quando passei num concurso muito difícil, eu não era da turma dos bons estudantes, na verdade fazia o mínimo para passar de ano e quando me coloquei nessa empreitada, achei que não conseguiria e bingo, consegui e muito antes do que imaginava. Descobri um poder de foco inimaginável e que hoje eu utilizo e ensino também as pessoas a se aperfeiçoarem.

 

Um outro momento desafiador, foi quando eu entrei para o teatro, bem pequena, muito introvertida e não sabia me expressar muito bem, foi um desconforto fenomenal, mas segui até conseguir, não foi meu melhor papel, mas consegue concluir, mesmo com medo, deu certo e aprendi que tudo pode ser desafiado, compreendido até se tornar uma nova zona de conforto para nós. Quais zonas de conforto, deseja romper? E o mais interessante é que quando rompemos essas zonas, as nossas vidas crescem e prosperam, muito do que está travando sua vida, vem das amarras da mente. Vá desfazendo que as coisas vão tomando forma e sua vida flui muito mais.


Hoje entendo que sou o reflexo do que minha mente acredita que sou. E quanto mais vou rompendo crenças limitantes sobre mim mesma, mais consigo realizar coisas inimagináveis em minha vida, como escrever esse livro, passar em concursos difíceis, criar métodos de desenvolvimento humano para auxiliar as pessoas e sempre com um largo campo de possibilidades aberto e isso tudo porque acredito em mim mesma, na mente forte e sem barreiras quem firmemente acredito ter.


Geralmente o que mais nos trava, são revertidos em formas de pensamentos rotineiros de coisas que não fizemos, não tomamos partido, mas que estão aí ainda sem solução, consumindo nossas vidas. Quantas horas de sua vida, indo ladeira abaixo porque não quer olhar para isso e resolver, mas sim julgar o outro e colocar o seu destino em mãos alheias, você é responsável pela vida que tem e que deseja ter, assuma os riscos e seja responsável pelas suas atitudes rumo a uma vida mais livre e fluída, isso só vem de um lugar interno. Só vem de dentro de você, é uma atitude interna.

 

A atitude interna de saber e reconhecer que tem algo que precisa melhorar

Já conheceu alguém que diz que está tudo bem e que não tem problemas? Mas como assim, estamos aqui para aprender, passar por desafios e como isso não implica em ter coisas a resolver? Reconheço e olho para o que pode ser melhorado, isso traz menos resistência frente ao até então desconhecido, que é a sua própria jornada, sua própria história. E sigo em paz com minha história, melhorando, burilando, aprendendo mais sobre quem sou e o que não sou, revendo conceitos e redirecionando minha história.

 

Como está sua jornada? O quão importante considera ter uma vida significativa em que pode chamar de sua? Falo isso porque já conheci várias pessoas que não estavam achando sentido em suas vidas porque viviam a vida dos outros, dos familiares e a conta chegou e esse vazio começou a tomar conta.


E trata-se de reconhecer-se, não é para separar ou acabar com tudo, mas reconhecer-se num emaranhamento de pessoas e qual é o seu papel no meio. Ver-se como um ser independente com seus próprios valores, com sua própria vida e que convive com outras pessoas para uma troca continua de melhorias mútuas.


É só isso, mas sei que isso pode ser assustador porque várias pessoas não gostarão de sua mudança. Vão reclamar ou dizer que você está pior, mas não é por aí, é só grito que de quem está numa zona de conforto e que de repente alguém muda e quer fazer as coisas diferentes e isso dói no outro, porque na verdade ele mesmo gostaria de ter a força que você está tendo, mas sabe o custo que isso terá e ainda não encontra forças.

 

O destemido tem medo, mas vem mesmo com medo, ele segue e sabe que está em constante aprendizado, e que é disso que é feito a vida, de experiências, melhorias e autoconhecimento constante, é ser mestre de si mesmo. Por isso criei o Método ALVo, para as pessoas conseguirem compreender melhor seus processos e romper as barreiras que as travam rumo a uma vida plena e feliz!

 

 



 
 
 

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